quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas
escomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te
ôfrega
Como se fosses morrer colado à
minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do
amanhecer.

Hilda Hilst

6 comentários:

  1. Hum.. muito bom, não?!

    morrer colada à boca do amado é nascer de novo!

    Delicioso poema,


    Amo tu tb, dudu..

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  2. Pode-se viver a eternidade colada à boca de quem se ama....

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  3. colei-me a este poema!
    Ah se pudesse beijá-lo
    cada palavra...

    *_*

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  4. Olá,

    Sentimentos indefinidos... estado de graça... poder amar, ter quem amar...cumplicidade...

    Abraços Linda/Linda

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